Page 9 - IpsoFacto 10 - Novembro 2021
P. 9

“
O papel do Gaia Social é identificar entidades que mereçam receber nosso
olhar, nossa contribuição, baseado na linha que pretendemos imprimir de um altruísmo eficiente. Queremos criar em nossa comunidade uma cultura de doação, para que as pessoas tenham também essa prioridade
da nossa cultura e torna o nosso ambiente muito bom. Grande parte dos colaboradores são formados já dentro da nossa cultura”, acrescenta Ivan Alberto Hasse, sócio do GSGA.
ALTRUÍSMO EFICIENTE E UNIÃO DE IDEAIS
O Gaia Social nasce para expandir um trabalho realizado ao longo do tempo, reforçando o Fundo Beneficente, que recebe verba mensal de todas as unidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília) para ser destinada a programas de auxílio social. “Decidimos dividir nosso olhar para três segmentos: desigualdade social, crianças e meio ambiente”, esclarece Fernando Gaia. “O universo da criança sempre esteve conosco, em especial a edu- cação infantil, desde que começamos a fazer essa destinação, como o apoio que damos há muitos anos ao centro de educação infantil Sal da Terra. Também apoiamos a Associação Cruz Verde e passamos a ajudar outras entidades, como o Anjos da Cidade, com quem fizemos este ano a campanha do aga- salho, a SOS Mata Atlântica e a SAVE Brasil”.
Fernando Gaia comemora o resultado positivo da campanha, primeira iniciativa do Gaia Social, que contou com grande adesão dos colaboradores para ajudar populações em situação de rua com doação de recursos e mais de 600 peças de roupas. O GSGA fez um matchfunding, em que para cada R$ 1,00 doado pelos funcionários o Escritório colocou o mesmo valor, possibilitando adquirir mais de 800 cobertores, 200 agasalhos e 100 kits de higiene. Em outubro, mês das crianças, foi a vez de reverter a ajuda para o público infantil.
A proposta, avisa o fundador, é promover campanhas durante o ano e envolver cada vez mais a comunidade, familiares, amigos e parceiros. “O papel do Gaia Social é identificar entidades que mereçam receber nosso olhar, nossa contribuição, baseado na linha que pretendemos imprimir de um altruísmo eficiente. Queremos criar em nossa comunidade uma cultura de doação, para que as pessoas tenham também essa prioridade. Vivemos um momento, do ponto de vista histórico no Brasil e no mundo, que necessita desse nosso olhar”.
Além de ajudar com recursos, a proposta é oferecer conhecimento e experiência para me- lhorar o trabalho das organizações. “Planejamos envolver nossos colaboradores, que poderão fazer o bem para a sociedade e saberão que reconhe-
Fernando Gaia
cemos esse esforço e dedicação”. Para Fernando Gaia, atualmente as pessoas querem saber o pa- pel social da empresa em que trabalham. É uma tendência de união de talentos que comungam dos mesmos ideais.
O Gaia Social avaliará eficiência e transparência das entidades beneficiadas, para que as destinações sejam aplicadas da melhor maneira possível, além de revisar periodicamente e observar outras organi- zações para receber apoio. Com essa visão atenta e criteriosa, a expectativa é que a iniciativa possa ser- vir como um farol, indicando caminhos para pessoas e empresas que buscam organizações para apoiar, oferecendo um leque de boas alternativas.
BASES PARA UMA BOA GOVERNANÇA
Fator essencial para implementar as questões ambientais e sociais e para a perenidade do negó- cio, a governança corporativa tem atenção especial no GSGA. “Nossa estrutura é pautada na descentra- lização do poder, que favorece a transparência e o compliance”, esclarece Ivan Hasse.
Há o Comitê Diretivo (CODIR), órgão gestor responsável pelas deliberações estratégicas e pro- fissionais e que supervisiona as execuções das po- líticas da organização deliberadas na Assembleia Geral. Gerencia os comitês, que lhe dão subsídios: Comitê de Normas Técnicas (COATEC), Comitê de Comunicação (CECOM), Comitê de Ética (COET) e Comitê Administrativo (COAD). Com o objetivo de fortalecer as questões sociais, foi criado este ano o Comitê de Desenvolvimento Humano e Inclusão Social (CODHIS).
Abaixo dos comitês existem os grupos, que ajudam a aplicar as questões de governança: Gru- po de Consultoria (GRUCON), Grupo Contencio- so (GRUCO), Grupo Societário (GRUSOC), Grupo Administrativo (GRUAD) e Grupo de Informática (GRINFO). Os grupos e comitês contam com repre- sentantes de todas as unidades, com a realização de reuniões periódicas.
Há ainda o Conselho Consultivo, formado por sócios aposentados, que apoia o CODIR. “O CODIR procura ouvir o conselho dos sócios fundadores, que é importante, traz a experiência da história do GSGA”, afirma Ivan Hasse, explicando a descentra- lização, que é diariamente trabalhada com a ajuda dos diversos Grupos e Comitês, cada um deles co- laborando nas suas respectivas áreas de atuação. A
 9
SHUTTERSTOCK
















































































   7   8   9   10   11