Page 34 - Teoria de Mudança
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 34 | TEORIA DE MUDANÇA
• Provocar questionamentos a filantropos sobre cultura de doação;
• Apoiar movimento por uma cultura de doação (MCD), incluindo execução de campanhas que incentivem as doações para público geral (apresentar iniciativas e estimular reflexão “eu tenho minhas causas, e você?”);
• Promover “Encontros Beja” multidisciplinares com mediadores reconhecidos (usar espaço do RJ com transmissão ao vivo);
• Apoiar empresas a desenvolver o “S” do ESG de forma profunda, sistêmica e estratégica;
• Fazer imersão em publicações do GIFE, Harvard e Instituto Votorantim sobre métricas no campo social;
• Incidir em redes como GIFE acerca dos princípios de autoconsciência/mindfulness nas práticas de investimento social e filantropia;
• Apoiar coalizões que visam fortalecer o ecossistema de impacto (ex.: Rede de Filantropia pela Justiça Social);
• Articular coalizões intersetoriais com foco em bem-estar (ex.: The Wellbeing Project);
• Incentivar campanhas e reportagens com foco em divulgar visão apreciativa do mundo (ex.:
Imagens e Vozes de Esperança - IVE);
• Fazer referências a conteúdos de qualidade dos parceiros (nacionais e internacionais) no site do Beja; • Fomentar advocacy para melhoria das leis para filantropos apoiarem startups de impacto social; • Apoiar estruturação e fortalecimento de conselhos para terceiro setor;
• Incentivar a inserção de conselheiros de OSCs com visão social nas empresas.
Estratégias de Ação e Recomendações
A definição de priorização de curto, médio e longo prazos para ações se dá no plano de investimento
social, embora tenhamos já antecipado e iniciado as discussões nesse sentido em nossas cocriações.
Para este momento, ressaltamos a recomendação de o Beja eleger poucas ações mas que sejam mais robustas em termos de contribuição para a sua teoria de mudança como um todo - por exemplo, apoiando organizações que integrem as frentes temáticas em suas metodologias e programas, tal como exemplificado por diversas vezes ao longo deste relatório.
Ao mesmo tempo, nem tudo é estratégia e cálculos. Se estamos falando de autoconsciência e escuta (inclusive interna), precisamos refletir sobre nossas próprias vocações. “O que nos atrai e o que mais nos afasta dentre tantas possibilidades de ação neste momento?” É uma reflexão que sugerimos fortemente ao time Beja fazer como próximos passos. É no equilíbrio e no encontro desses pontos todos (ou, como o conceito japonês de ikigai) que se dará o melhor da atuação do Instituto.

















































































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