Page 33 - IPSO FACTO #12 - Novembro 2022
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forma indireta apoiando campanhas com doação de dinheiro, roupas e cobertores. Em 2019 teve a opor- tunidade de participar das atividades dos projetos so- ciais ‘A rua é nós’ e ‘A hora do rango’, com moradores de rua.
No mesmo ano o GSGA arrecadou uma grande quantidade de agasalhos e cobertores para distribuir no inverno e ela viu a possibilidade de levar as doa- ções em um churrasco que ‘A hora do rango’ iria rea- lizar no centro do Rio de Janeiro, próximo ao Escritó- rio. “Mais duas advogadas do Rio participavam dessa iniciativa, então passamos a ajudá-los”.
Anna Lomba começou a se envolver cada vez mais com o Gaia Social. “O projeto foi, para mim, a oportunidade de colocar em prática minha von- tade de ajudar de forma mais ativa”, afirma, acres- centando que ter uma iniciativa dentro do local de trabalho facilita bastante a logística, que muitas vezes é complicada para conciliar ações de doação com a rotina da casa, família etc.. “Muitas vezes não conseguimos arranjar tempo para tudo e o projeto é uma grande oportunidade. No Dia das Crianças passamos a quinta-feira inteira em prol da ativida- de, horas sem trabalhar efetivamente, com aval do Escritório e os sócios participando. É um facilitador para quem tem vontade de ajudar”.
A ação foi bastante especial, tendo início bem antes, com o planejamento do passeio, contratando equipe para pintar as crianças, ônibus para levar ao Planetário, encomenda do lanche, blusa para a equi- pe. Anna Lomba compartilha dois momentos bastan- te marcantes: o primeiro, quando algumas crianças escolheram guardar uma parte do lanche para levar para a mãe ou para os irmãos, querendo dividir aque- le momento com a família. O segundo, quando um garotinho começou a juntar latas de refrigerante en- quanto os amiguinhos brincavam com os presentes. “Ele disse que ia vender para comprar fraldas para o irmão. Essas coisas emocionam; a responsabilidade que eles têm em ajudar a família é comovente”.
Por isso, acredita ser essencial que as pessoas percebam a importância de fazer a diferença na vida de quem precisa. “Faz parte do que eu quero ser e do que entendo que é importante para mim e para a sociedade. É lindo participar, interagir, ouvir as his- tórias e inspirar, como aconteceu quando as crianças me diziam ‘você é advogada, você é bonita’. Queriam saber mais e elas entendem que estudar, ter um ob- jetivo, pode ajudar a conquistar”. Nas ações com pes- soas de rua, espera poder apoiar com sua experiência de advogada, seja com a renovação de documentos, um conselho, uma orientação ou ajudando alguém a voltar para casa.
“O Gaia Social dá visibilidade para as instituições, para esses trabalhos, e nos permite fazer o bem, con- tribuir para a sociedade 'dentro de casa'. Sinto orgu- lho por trabalhar em um Escritório que tem um pro- jeto que mantém a essência do que é ser voluntário e uma preocupação real em ajudar o próximo”.
O GSGA promoveu ações de Dia das Crianças com voluntários de suas Unidades de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. Foram momentos especiais para as crianças do Lar Mãe Maria (PR), do CCDIA (RJ) e Sal da Terra (SP), que puderam visitar o Planetário, receber lanches, presentes e vivenciar um dia para ficar na memória.
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